Andam na Cova, uns pavões mafiosos, que voam livremente, achando-se donos dos céus e da terra. Aves atípicas, algumas já feridas, pensam ter o universo celestial por baixo das suas asas. Agora cheguei eu - O Passarão - que vai vigiar também a Cova, sobretudo os pavões mafiosos com influência perniciosa e manipulação dos índios que se passeiam por estas bandas.
O aproveitamento dos inocentes estúpidos, enganados e iludidos, leva-os a pensar que são iluminados, pertencendo a uma classe juíza da (só sua) verdade interpretativa que visualizam do seu firmamento. O olhar vai ter mais sentidos. As palavras vão ter que dizer verdades. E cuidem-se, porque se necessário for, accionarei a mais potente tecnologia, que rapidamente mostrará a cor das penas do pavão prevaricador, com um equipamento diabólico, montado num lugar fácil e estratégico, obriga a um transtorno obsessivo-compulsivo, fobia social e medo do ser estranho que voa nos céus da Cova.
De vez em quando voarei pelo país e até pelo mundo, vou dar-vos notícia do que vejo, do que ouço, mas também do que penso, respeitando sempre a visão dos outros pássaros, porque isto de democracia, não é só lá por baixo. Voarei atento aos tiros, evitando sempre o último segundo. Até ao próximo voo.
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