sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Política e Justiça segundo o BE

Num artigo de opinião publicado numa revista com nome de auto-estrada, (http://www.a23online.com/portal/?p=484) ficamos a saber, ou melhor ficamos com a certeza, da forma como o BE vê a política e o seu cruzamento com a justiça.
Com base nos três magnânimes exemplos, com que o douto escriba nos presenteia, ficamos a saber:

a) O BE recorre à Justiça sempre e quando acha que agentes económicos e políticos – no âmbito da sua pérfida acção de promoção do desenvolvimento – estão a cometer crimes e, no mesmo momento, sentem-se os seus dirigentes injustiçados por lhes serem imputadas responsabilidades uma vez que a Justiça (a mesma, presume-se) considera que, com essa atitude, os bloquistas militantes difamam aqueles que pretenderam visar com os processos judiciais que lhes moveram;

b) Para o BE “liberdade de expressão” é um direito sem limites!... e a Justiça deveria ser cega apenas de um olho pois quando os visados dos epítetos bloquistas se sentem na necessidade de defender o seu bom nome e reputação estarão, na opinião daqueles iluminados da esquerda retrógrada, “a cercear a actuação dos (poucos) actores políticos na Beira Interior”. Nota: claro que os “poucos”, neste caso concreto, é uma referência aos eleitos por aquela organização para a qual, pelos vistos, também não existem mais actores políticos na BI.

Ficamos, portanto, esclarecidos que para aquela gente tudo pode ser dito ou escrito sobre “o quê”, “o como” e “quem quer que seja” com recurso a toda a panóplia de adjectivos de duvidoso gosto e contexto porque, no seu superior entendimento, estar-se-á, nesse caso e apenas nesse, no universo esquerdista da mera “crítica política”!!!

Deve ser por isso, pela forma e conteúdo da verborreia a que presunçosamente chamam de crítica política, que o povo (palavra com que tanto enchem a boca e colocam a bold nos seus artigos de opinião) lhes dá no local e tempo próprios – as eleições – os resultados que, efectivamente, merecem!

Estamos perto de mais uns quantos actos em que o povo, essa massa anónima de indivíduos pensantes, vai ser chamado a pronunciar-se… veremos se a sua decisão vai ser no sentido de legitimar listas nas quais os seus integrantes , a coberto da tal “liberdade de expressão”, tentam balcanizar tudo e todos, recorrem à justiça para protelar decisões, enfim, dos que do alto dos seus discursos moralizadores e moralizantes tentam esconder uma moral (e bons costumes) que é a inversa da que apregoam e praticam… ou, se pelo contrário, o povo vai continuar a legitimar, pelo voto , aqueles que têm demonstrado ser os seus dignos representantes.

Claro que, como outros o fizeram num passado recente em relação a um Presidente de Junta do Concelho da Covilhã, podem sempre ir tentando conseguir nos Tribunais aquilo que não conseguem nas urnas… A Justiça lá estará, aí sim completamente cega, para julgar e decidir!...

Já agora: não fossem os verdadeiros actores políticos da Beira Interior e a revista em que o escriba vomita as suas opiniões não teria sequer nome por falta de motivo inspirador…

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